Oficinas



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Relatório das oficinas de Educação Biocêntrica realizadas antes do IV Encontro de Ação Social e Biodanza® e I Encontro de Educação Biocêntrica do Sul.
                             
 Relato de participação nas atividades de Ação Social, junto à comunidade de Gravatal, nos dias 3, 4 (turno da noite) e 5 (turno da manhã) de agosto, na Escola Estadual Ercílio Bez.
          No dia 3 e 4, à noite acompanhei Elida Eichemberger nos trabalhos de Teatro e Biodanza, enfocando temas pertinentes, que foram levantados pelos próprios educandos, no encontro anterior (uso indevido de drogas e gravidez na adolescência). Auxiliei na tradução e participei das discussões, com organização dos grupos na preparação das dramatizações. Foi muito gratificante, mostrou o envolvimento do grupo e o interesse em debater assuntos do seu cotidiano. Também mostrou como há falta de metodologia que integre debate teórico e vivência para gerar reflexão e possibilitar a percepção de alternativas que fortaleçam a identidade, possibilitando seguir outros caminhos, que não seja o apresentado pelos problemas em debate.
        Foram atendidos aproximadamente 50 educandos, mais professores.
       No dia 5, no turno da manhã coordenei três, oficinas destinadas às turmas do primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio, sob título: Integração afetiva consigo e com o meio, enfocando temas como Ecologia Humana, Educação Biocêntrica, Educação Ambiental e afetividade. Participaram aproximadamente 70 educandos, mais equipe diretiva e pedagógica da Escola.
        As oficinas foram teórico vivencial, voltadas para o contexto apresentado pelos alunos. Exercícios de afetividade, criatividade e transcendência permearam a atividade prática e os conceitos construídos pelos grupos, durante as reflexões. Assuntos, como preservação ambiental (corpo, casa/família, Escola e comunidade) complementaram a proposta inicial, seguidos de outros, respeito, autoproteção, comprometimento e participação. A equipe pedagógica solicitou uma relação dos temas tratados com as provas do ENEM e das universidades federais de SC e RS, para atender especificamente a turma do terceiro ano do E. M.
      No final, como forma de avaliação foi proposto ao grupo que citasse palavras indicadoras do aprendizado adquirido e da emoção/sentimento presentes no momento. As palavras mais citadas foram: alegria, motivação, compreensão diferente dos conceitos, união – colegas que antes se agrediam, agora estavam participando respeitosamente- harmonia, curiosidade, satisfação, tempo bem aproveitado, outro jeito de aprender, coragem, respeito, cuidado, vontade.
    A experiência de integrar a comunidade em um evento desta envergadura foi extremamente satisfatória e enriquecedora. Fez a ponte entre teoria e prática, comunidade e visitante, mostrando novos caminhos para a integração.

Eni A. Schleder Spode


Relatórios das Atividades de Biodança com crianças e educadores nas escolas municipais de Ensino Fundamental, Educação Infantil e Educação Especial (APAE), em  Gravatal/SC, realizadas nos dias antecedentes ao Evento Biocêntrico e de Biodanza, com o propósito de sensibilização do corpo docente municipal, para a proposta do Encontro.
Data: 2, 3 e 4 de agosto de 2011.

Facilitadores: André Simoni e Gastón Andino
Monitoras: Ana Maria Fernandes e Fani Tesseler
O grupo foi acompanhado por Lena, funcionária da Secretaria de Educação.

Proposta: Realizar aulas de biodança com as crianças, com a participação dos professores, em diferentes escolas de ensino básico e fundamental, da rede municipal de Gravatal, incluindo a APAE, com tempo de 1 hora em cada uma.

Objetivo Geral: Integração do Grupo, Respeito a Vida, Cidadania, fortalecimento da Identidade.

Objetivo Especifico: Conhecer a comunidade e apresentar a Biodanza. Promover a sensibilização do corpo discente e docente para a proposta do IV Encontro de Ação Social e Biodanza e I Encontro de Educação Biocêntrica do Sul. 


Dia 2 de agosto de 2011 – terça –feira
Primeira Escola: EEF Profª. Naíde Guedert Teixeira – Bairro Centro
1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental – 94 alunos 
8:30 ás 9:30
Participantes: Aproximadamente 80 crianças, de 7 a 11 anos. A Diretora da Escola e mais 5 professoras.
Esta escola possui um auditório bem amplo onde foi realizado o encontro. As crianças ajudaram a organizar o salão, juntando as cadeiras do auditório em um canto.
A sessão iniciou de forma tradicional: Com uma linda roda, imensa e alegre.
Apresentação e explanação de  nossa presença e da proposta da atividade.
Sensibilização com alguns exercícios laborais, em razão do frio.
Em razão do número de crianças, foi feito um acordo de Convivência.
Cantamos a música Dá tua mão para estabelecer o vinculo pela mão e iniciar a movimentação da roda.
Foram realizados vários exercícios como Caminhar, Caminhar com Stop, Sincronização com Palmas, Espelho, Trenzinho, Respiração Dançante, Roda de Embalo e Ativação.
A atividade do espelho foi muito bem recebida.
Na roda de embalo ‘mais de 90% dos participantes fecharam os olhos (excelente índice para o primeiro encontro institucional).
Todos entregaram e receberam o presente imaginário e trocaram abraços espontaneamente.
As crianças e as professoras estavam bem receptivas, com participação efetiva.
A aula planejada foi plenamente realizada.


Segunda Escola: Escola de Educação Básica Joaquim Cardoso Duarte – Bairro Pouso Alto
Pré escola 4 a 5 anos – 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental – 102 alunos
10:00 ás 11:00
Participantes: 37 crianças, de 4 a 10 anos. A Diretora da Escola e 3 professoras.
Apresentação do Saco de Histórias, metodologia usada para criar um vinculo imediato com as crianças, através da imaginação lúdica.
Acordo de convivência, para que as crianças maiores cuidassem das menores durante as atividades.
A aula foi alem do planejado. Após o exercício de respiração dançante, os participantes se aninharam naturalmente no chão, recebendo afago nos cabelos, pelos professores.  
As crianças são muito amorosas e receptivas. Uma menina ficou sentada e meio chorosa, mas no decorrer da aula, entrou na roda.
As Professoras participaram ativamente.
O jornalista da Secretaria de Educação estava presente e fotografou e entrevistou o André sobre o trabalho realizado.

Terceira Escola: Escola de Educação Básica Joaquim Cardoso Duarte
13:30 ás 14:30
 Participantes: 34 crianças, de 6 a 9 anos, a Secretaria de Educação do Município   e 3 professoras.
As atividades foram desenvolvidas como no encontro anterior. Não houve ninho, mas uma roda de embalo e um abraço coletivo no final.   As crianças ficaram muito curiosas para saber o que mais havia dentro do saco de histórias. Participaram efetivamente, estando todas bem calmas e amorosas. 
A Rosaura bateu algumas fotos.
A Sra. Raquel, Secretaria de Educação nos cumprimentou pelo trabalho, expressando seu entusiasmo e admiração ao perceber a efetiva participação e integração  das crianças e professoras.

Quarta Escola: EEB David Filet – Pré Escola 4 a 5 anos – 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental – 48 alunos – Bairro São Roque
15:00hs ás 16:00hs
Participantes: 27 crianças, de 3 a 8 anos, A Diretora, 2 Professoras e a Merendeira.
As atividades foram desenvolvidas como no encontro anterior, com alteração de alguns exercícios. Todos participaram ativamente, inclusive as crianças menores, acompanhadas de sua professora.
A aula foi enriquecida com o exercício de condução com olhos fechados.


Dia 3 de agosto de 2011-08-10
Quinta Escola: APAE
8:30 ás 9:30
APAE
Participantes: 22 alunos mais ativos, incluindo um cadeirante, 5 participantes com a motricidade mais comprometidas, Diretora e 5 professores.
Nesta escola o Grupo foi dividido.  André e Fani cuidaram do Grupo de participantes com menos comprometimento e Gastón e Ana Maria cuidaram de um grupo de 5 alunos, com alto comprometimento.
No grupo do Gastón o trabalho foi mais voltado para o estimulo através da massagem A musica e o afeto causaram reações mínimas, visíveis e surpreendentes.
Os alunos manifestaram alegria e gratidão.

Sexta Escola: EEB José Cardoso de Aguiar – Pré escola 0 a 5 anos – 1 ao 9 ano do Ensino Fundamental – 238 alunos. Bairro Várzea das Canoas
10:00 ás 11:00 hs
Participantes: 80 crianças, de 4 a 14 anos e 4 professores.
Nesta escola também fizemos dois grupos. Gastón e Fani ficaram com os pequenos e André e Ana Maria com os maiores.
A aula com as crianças de 8 a 14 foi realizada no pátio coberto e a aula com os pequenos, foi realizada na própria sala de aula.
Foi a Escola em que encontramos resistência dos professores.
As atividades foram desenvolvidas como nos encontros anteriores, com a variação de alguns exercícios. O Grupo era mais dispersivo, mas com participação efetiva, pois tivemos o cuidado e afeto, mantendo  a presença de todos.
Almoçamos nesta escola.

Sétima Escola: .EEB José Cardoso de Aguiar
13:00 hs  ás 14:00 hs
Participantes: 70 crianças, de 7 a 11 anos e 4 professores.
Repetimos a dinâmica de dividir os grupos da mesma forma que pela manhã.
As atividades foram desenvolvidas como nos encontros anteriores, com a variação de alguns exercícios. O grupo da tarde participou efetivamente.
Gustavo, um menino de 7 anos, muito tímido, que chorava muito, com o carinho e atenção de sua professora, foi se integrando e participou dos exercícios finais, com um lindo sorriso, dando e recebendo o presente imaginário a mim e ao André.

Oitava Escola: APAE
14:30 ás  15:30hs
Participantes: 15 alunos, incluindo 2 cadeirantes, Diretora e 4 professores.
As atividades foram desenvolvidas como no encontro anterior, pela manhã, na mesma instituição.
Os participantes demonstraram alegria com as atividades e com nossa presença.


Nona Escola:  EEB David Filiet -
8:30 ás 9:30
Participantes: 25 crianças, de 8 a 10 anos;  Diretora e 1 professora.
As atividades foram desenvolvidas como nos encontros anteriores, com a variação de alguns exercícios, com a participação efetiva das crianças.


Décima Escola: Escola Zilda Luck Silveira – Educação Infantial – 0 a 5 anos – 95 alunos
10:00 hs ás 11:00hs
Participantes: 24 crianças, de 2 a  5  anos e 3 professores
 As crianças foram separadas em dois grupos, os pequenos e os mais pequenos. O grupo dos menores ficou com Gastón e Fani e os demais com André e Ana Maria.
As atividades foram desenvolvidas como nos encontros anteriores, com apresentação do saco de historias e adaptação dos exercícios,  para a idade das crianças. Participação efetiva de todos. Os educadores ficaram entusiasmados com a proposta da Biodanza. 

Conclusão: Tenho este trabalho como uma missão e me considero uma guardiã  das gerações futuras, para a construção de uma nova consciência de amor a vida.

A maioria dos professores que encontramos nas escolas estava presente no Evento.

Muito grata pela oportunidade e conte sempre comigo.

Ana Maria Fernandes
Artesã, professora de arte decorativa e aluna em formação em Biodanza.


Relatório das oficinas de Biodanza® e Educação Biocêntrica
Aulas planejadas para a população docente e discente do Município de Gravatal/SC da Educação Infantil, Ensino fundamental e Educação Especial. Foram realizadas 10 aulas em 6 escolas.

Dados de Identificação:
Facilitadores: André Simoni e Gastón Andino
Monitoras: Ana Fernandes e Fani Tesseler
Oficina: Biodanza® e Educação Biocêntrica
Carga horária: 60 minutos (aproximadamente)
Idade: de 3 a 11 anos e na educação especial (APAE) com adultos.
Escolaridade: não alfabetizados, séries iniciais do ensino fundamental e graduados (corpo docente).
Atividade proposta: Primeiramente promover a integração do grupo e observar a possibilidade de atividades em conjunto..
Objetivo Geral: Desenvolvimento do sinergismo motor;Coordenação ampla; Auto-regulação; Respeito à vida; Cidadania; Integração do grupo; Fortalecimento da Identidade.
Objetivo Específico: Conhecer a comunidade e apresentar o Sistema Biodanza® e Educação Biocêntrica nas escolas do município e sensibilizar o corpo docente para participar do IV Encontro de Ação Social e Biodanza® e o I Encontro de Educação Biocêntrica do Sul em Gravatal.

Dia 02/08/11
Manhã
Aula 1 – participantes: 80 crianças com idades entre 7 a 11 anos, mais 5 professoras e a Diretora da escola.
          Fomos muito bem recebidos por todos. O auditório foi preparado para a atividade, com a ajuda das crianças. A aula foi plenamente realizada. Tivemos um contratempo com o som no início, mas a Ana Maria e Fani conduziram com maestria uma atividade de ginástica laboral e canto do dá a tua mão de várias formas, mas logo o som entrou e seguimos o curso da aula. As crianças estavam bem receptivas e demonstraram uma participação saudável, com uma movimentação natural de suas idades.
           Durante a caminhada já ensaiavam um trenzinho, até tinha tido sugestões prévias de pedidos de alunos para fazer a brincadeira da estátua, foi muito divertido quando tinha que parar, as poses mais invariáveis possíveis e total silêncio (estávamos com várias faixas etárias dos anos iniciais do ensino fundamental).  A vivência da sincronização com palmas alguns apresentam dificuldades da motricidade ampla e apenas estendem as mãos sem bater palmas antes de sincronizar, faz parte do desenvolvimento motor dos alunos menores, mas tem que ser mais estimulado para o desenvolvimento da plasticidade neural. No trem foi tranqüilo e o acordo da boa convivência funcionou bem. A atividade do espelho foi muito bem recebida. Os professores e a diretora da escola participaram ativamente. Participaram da roda de embalo 90% com olhos fechados (excelente índice para o primeiro encontro institucional) e todos entregaram e receberam o presente imaginário e trocaram abraços. Na roda final todos cantaram a música fico Assim sem você, foi emocionante. Esta musica foi tema da homenagem que as crianças haviam feito no dia das mães. Uma das professoras entrou na roda e agradeceu o encontro em nome de todas as outras.
Aula 2 – Participantes: 37 crianças e 4 professoras
         Também do ensino fundamental dos primeiros anos e pré-escola, a direção e professores participaram como na escola anterior e estavam um pouco mais receptivos, havia um aniversário no refeitório, as turmas eram pequenas e reunimos todos os alunos do turno da manhã. Ana apresentou o saco de histórias e retirou a bola para a apresentação do nome. A Aula foi além do planejado e depois da respiração dançante os alunos foram para um ninho e as professoras auxiliaram nas carícias no cabelo, despertou-se com Canto de um povo de um lugar e encerramos com Assim sem você. Os pequenos ficaram com o cuidado especial dos professores e participaram um pouco menos.
Tarde
Aula 3 – Participantes: 34 crianças mais 3 professoras e a Secretaria de Educação
          Na mesma escola da aula 2, porém no turno da tarde. Fomos recebidos da mesma forma com muito carinho e atenção, os alunos predominavam numa idade intermediária de 6 a 9 anos e os da educação infantil não participaram. O saco de historias surtiu um efeito mais encantamento. Devido ao tempo, pois depois iríamos para São Roque reduzimos algumas atividades e no lugar do possível ninho fizemos uma roda de embalo e a troca dos presentes imaginários que tínhamos feito na aula 1, foi muito lindo e emocionante, apenas uma menina que não participou da aula, mas no final na roda de despedida entrou na roda. As crianças estavam bem calmas e amorosas.
Aula 4 – Participantes: 27 crianças
         Esta escola ficava bem mais afastada, no Bairro de São Roque, uma pequena escola dos primeiros anos do ensino fundamental, com uma hortinha e duas salas que dão aula de forma seriada. Quando chegamos estavam lanchando e como nas anteriores fomos muito bem recebidos. Todos participaram da atividade, inclusive a merendeira. Nesta como tínhamos muitos do ensino infantil, mudamos um pouco a dinâmica e Ana havia me comentado que estavam brincando de cabra cega no pátio e tivemos a idéia de fazer o exercício de conduzir o outro. Foi excelente todos participaram e os menores ficaram com as suas professoras e foram conduzidos em grupo. Foi muito lindo vermos este movimento pela sala, parecia um cardume, ficamos encantados com os resultados e no final os professores vieram nos agradecer pela atividade com os olhos marejados. Conseguimos fazer exercícios de Biodanza® inéditos para crianças em instituições, a harmonia que estabeleceu nas aulas foi de grande alegria para todos, pois em Porto Alegre levamos mais de 4 a 5 meses para chegar no nível que tivemos no primeiro encontro.
Quarta pela Manhã
Aula 5
APAE – participantes: 22 mais ativos, incluindo uma cadeirante, com André e Fani e 5 mais comprometidos com Gastón e Ana
          Havíamos planejado (André e Gastón) uma atividade em conjunto, quando chegamos ao local tínhamos 5 alunos muito comprometidos e decidimos nos dividir.  Pedi uns 15 min. para a direção para organizar uma aula e nisso começaram a chegar os alunos e entre ligar o PC e o som fui dando algumas consignas para iniciarmos, fizemos roda, caminhares, sincronização rítmica e das palmas, também acrescentei alguns exercícios da educação musical e a Fani auxiliou com um alongamento, uma canção e uma brincadeira, encerramos com uma roda de despedida.
Aula 6 – Participantes: 80 crianças e adolescentes
          Também tivemos que dividir as turmas. Gastón e Fani ficaram com os menores e André e Ana com os maiores. Foi o primeiro lugar que tivemos resistência dos professores e a diretora não participou, alegando ter outras coisas para resolver. A Ana sinalizou que o corpo docente tinha que participar, já que era um pedido da secretaria de educação, o que foi atendido, embora meio a contra gosto. A aula não foi num lugar apropriado, no pátio coberto e os maiores empurravam e boicotavam a aula, tivemos que carinhosamente conduzi-los para a roda, vários momentos e retornarmos aos acordos de convivência saudável. Ficou evidente que as crianças gostaram e se divertiram muito. O grupo era mais disperso, mas com a nossa presença afetiva conseguimos harmonizá-los no final.
TARDE aula 7
70 crianças entre 7 e 11 anos,  mais 4 professores
A aula foi realizada no mesmo local. As crianças estavam bem mais receptivas e aula se desenvolveu bem harmonicamente. Iniciamos com uma roda, com a música Fico Assim sem você. Caminhar com Que Beleza. Sincronização com palmas e espelho. Roda de embalo com olhos fechados e a maioria fechou mesmo! Fizemos o exercício de dar o presente que vem do coração e foi emocionante. Uma das professoras que pela manhã pareceu inibida diante da proposta, a tarde teve uma participação efetiva, principalmente em relação a um aluno muito tímido, que ao final, estava sorrindo e ficou durante toda a roda final, sem a presença dela ao lado.

Tarde APAE aula 8
15 Participantes, 2 Cadeirantes, A Diretora e 4 Professores
Receberam-nos festivamente e com alegria, muitos lembravam o nosso nome e correram ao nosso encontro dando abraços afetivos (3 alunos mais comunicativos).
Apesar dos problemas com o som e da infra-estrutura inadequada (pela manhã sentimos muito frio e o vento prejudicou a aula e dispersou o som) tivemos uma aula bem participativa e alegre.
Aula 9
 25 participantes de 8 a 1º a Diretora e uma prof. no são Roque
          Foi uma aula bem divertida e novamente a aula planejada foi plenamente realizada e participação em todas as atividades propostas.
Neste dia fomos filmados no início da atividade.
Aula 10
Escola Zilda Lucke Silveira 24 crianças de 2 a 5 e 3 prof.
As crianças de 2 a 3 anos ficaram com o Gastón e Fani
As de 4 a 5 ficaram com André e Ana.
         O saco de histórias fascinou a todos e queriam saber tudo que lá tinha no maravilhoso mundo das histórias. Foi uma aula mais lúdica e utilizamos a metodologia utilizada na mesma faixa etária em Porto Alegre. Estavam também muito receptivos e carinhosos.

Relato final:
          Tivemos uma grata surpresa em trabalhar em Gravatal, onde observamos que há um respeito à vida onde os maiores cuidam dos menores, compartilham materiais e não vimos violência e o bulling que presenciamos em Porto Alegre, notamos que o meio e o contato com a natureza faz a diferença na qualidade de vida e cidadania.

André Luís Simoni
Professor de Biodanza - Sistema Rolando Toro - Registro número IBF PEL 0811
Mestre Independente de Reiki Usui Tibetano e Tradicional Japonês
The International Center for Reiki Training - Registration Number BRP0231
Willian Lee Rand School - Michigan - U.S.A.         


Relatório das oficinas de Biodanza® e Educação Biocêntrica 
Foram realizadas 15 oficinas de biodança em 6 escolas,  para a população docente e discente do Município de Gravatal/SC da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial.
Dados de Identificação:
Facilitadores: André Simoni e Gastón Andino
Monitoras: Ana Fernandes e Fani A. Tesseler
Oficina: Biodanza® e Educação Biocêntrica
Carga horária: 60 minutos cada aula, aproximadamente, num total de 15 horas  aula.
Idade: de 3 a 11 anos nas escolas da rede municipal. Foram realizadas 4 aulas na APAE, incluindo adultos especiais.
Escolaridade: não alfabetizados, séries iniciais do ensino fundamental e graduados (corpo docente).
Atividade proposta: Foram realizadas diversas  atividades de Biodança,   como de integração do grupo e de promoção do  conjunto, entre outras.

Objetivo Geral:
Apresentar o Sistema Biodanza® e Educação Biocêntrica nas escolas do município através de oficinas para alunos e professores, a fim de  sensibilizar e conhecer  o corpo docente tendo em vista sua  participação no IV Encontro de Ação Social e Biodanza® e no I Encontro de Educação Biocêntrica do Sul em Gravatal/SC, dada sua importância para o fortalecimento da identidade e conseqüente exercício de cidadania.


Objetivos Específicos:
  • Desenvolver o sinergismo motor;
  • Contribuir para o desenvolvimento da  coordenação ampla;
  • Trabalhar a auto-regulação;
  • Exercitar o respeito à vida; à cidadania e o fortalecimento da identidade.
  • Contribuir para integração do grupo;

Dia 02/08/11
Manhã
Aula 1 – Participantes: 80 crianças com idades entre 7 a 11 anos, 5 professoras e a Diretora da escola.
          Fomos muito bem recebidos por todos. O auditório foi preparado para a atividade, com a ajuda das crianças. A aula foi plenamente realizada. Tivemos um contratempo com o som no início, mas as monitoras conduziram com maestria uma atividade de ginástica laboral e o “Canto do Dá a tua Mão” de várias formas. Em seguida, o som entrou e o facilitador seguiu o curso da aula. As crianças estavam bem receptivas e demonstraram uma participação saudável, com uma movimentação natural para suas idades.
           Durante a caminhada as crianças já ensaiavam um trenzinho, espontaneamente. Houve sugestões prévias e pedidos de alunos para fazer a brincadeira da “Estátua”. Quando feita, foi muito divertido, pois quando tinham que parar, as crianças faziam poses mais variáveis possíveis e em total silêncio. Saliento que estávamos com várias faixas etárias dos anos iniciais do ensino fundamental.  Na vivência da sincronização com palmas alguns apresentaram dificuldades com a motricidade ampla e apenas estendiam as mãos sem bater palmas antes de sincronizar. Esta característica faz parte do desenvolvimento motor dos alunos menores, que devem ser mais estimulados  para o desenvolvimento da plasticidade neural.  As atividades do “Trenzinho” foram tranqüilas e o acordo da boa convivência funcionou bem e a do “Espelho” foi muito bem recebida.  Os professores e a diretora da escola participaram ativamente de todas as propostas.
Constatei que na roda de embalo 90%dos participantes ficaram com os  olhos fechados- excelente índice para o primeiro encontro institucional; e todos entregaram e receberam o “Presente Imaginário”,  trocando abraços. Na roda final todos cantaram a música “Fico Assim Sem Você”,  emocionando a todos. Esta musica foi tema da homenagem que as crianças haviam feito no dia das mães. Uma das professoras entrou na roda e agradeceu o encontro em nome de todas as outras.
Aula 2 – Participantes: 37 crianças e 4 professoras
         Esta aula também foi realizada com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental  e pré-escola. A direção e professores participaram como na escola anterior e estavam ainda mais receptivos. Havia um aniversário no refeitório, ao qual fomos convidados. As turmas eram pequenas e reunimos todos os alunos do turno da manhã. Ana apresentou o “Saco de Histórias” e retirou a bola para a apresentação do nome de cada um. A Aula realizou-se com muita integração e sinergia entre eles e conosco, além do planejado. Depois da respiração dançante os alunos foram para um “Ninho” e as professoras auxiliaram nas carícias no cabelo. O despertar foi com o “Canto de um povo de um Lugar” e encerramos com  a música “Assim sem Você”. Os pequenos ficaram com o cuidado especial dos professores e participaram um pouco menos, mas mantendo a harmonia e a sinergia carinhosa.
Tarde
Aula 3 – Participantes: 34 crianças mais 3 professoras e a Secretaria de Educação
          Na mesma escola da aula 2, porém no turno da tarde, fomos recebidos da mesma forma com muito carinho e atenção.  Os alunos predominavam numa idade intermediária de 6 a 9 anos e os da educação infantil não participaram. O “Saco de Historias” surtiu um efeito de mais encantamento, ainda. Devido ao tempo, pois depois iríamos para São Roque, reduzimos algumas atividades e no lugar do possível “Ninho” fizemos uma “Roda de Embalo”, e a troca dos “Presentes Imaginários” que tínhamos feito na aula 1.  Foi muito lindo e emocionante, apenas uma menina não participou da aula, mas entrou no final na roda de despedida . As crianças estavam bem calmas e amorosas. Podemos dizer que conseguimos fazer uma aula de biodança completa e com sucesso.
Aula 4 – Participantes: 27 crianças, 4 professoras, uma merendeira e a diretora.
         Esta escola ficava bem mais afastada, no Bairro São Roque. É uma pequena escola dos primeiros anos do Ensino Fundamental, com uma hortinha e duas salas, que parece, tem  aula multiseriada. Quando chegamos todos estavam lanchando e como nas anteriores, fomos muito bem recebidos. Todos participaram da atividade, inclusive a merendeira. Nesta como tínhamos muitos do ensino infantil, mudamos um pouco a dinâmica e como a Ana havia me comentado que estavam brincando de cabra cega no pátio, tivemos a idéia de fazer o exercício de conduzir o outro com os olhos fechados. Foi excelente, pois todos participaram. Os menores, de até 4 anos, ficaram com as suas professoras e foram conduzidos em grupo. Foi muito lindo vermos este movimento pela sala, parecia um cardume. Ficamos encantados com os resultados e no final os professores vieram nos agradecer pela atividade, emocionados e com os olhos marejados. Conseguimos fazer exercícios de Biodanza® inéditos para crianças em instituições. A harmonia que se estabeleceu nas aulas foi de grande alegria para todos, pois em Porto Alegre levamos mais de 4 a 5 meses para chegar no nível, que tivemos no primeiro encontro.
Quarta dia 3/8/2011
Manhã
Aula 5
APAE – participantes: 22 mais ativos, incluindo uma cadeirante, com André e Fani e 5 mais comprometidos com Gastón e Ana
          Havíamos planejado (André e Gastón) uma atividade em conjunto, quando chegamos ao local tínhamos 5 alunos muito comprometidos e decidimos nos dividir.  Pedi uns 15 minutos para a direção para organizar uma aula e nisso começaram a chegar os alunos e entre ligar o PC e o som fui dando algumas consignas para iniciarmos, fizemos roda, caminhares, sincronização rítmica e das palmas, também acrescentei alguns exercícios da educação musical e a Fani auxiliou com um alongamento, uma canção e uma brincadeira, encerramos com uma roda de despedida. Dadas as condições do local, dos aparelhos disponíveis e dos participantes podemos dizer que tivemos muito êxito, pois muitas atividades de integração foram realizadas.
Aula 6 – Participantes: 80 crianças e adolescentes, 3 professoras um pouco distanciadas das atividades
          Também tivemos que dividir as turmas. Gastón e Fani ficaram com os menores e André e Ana com os maiores. Foi o primeiro lugar que tivemos resistência dos professores e a diretora não participou, alegando ter outras coisas para resolver. A Ana sinalizou que o corpo docente tinha que participar, já que era um pedido da secretaria de educação, o que foi atendido, embora meio a contra gosto. A aula não foi num lugar apropriado, tendo se desenvolvido no pátio coberto, onde os maiores empurravam e boicotavam a aula. Várias vezes tivemos que carinhosamente conduzi-los para a roda, e em diferentes  momentos retornarmos aos acordos de convivência saudável. Ficou evidente que as crianças gostaram e se divertiram muito. O grupo era mais disperso, mas com a nossa presença afetiva conseguimos harmonizá-los no final.
 Aula 7
Tarde
70 crianças entre 7 e 11 anos e 4 professores
A aula foi realizada no mesmo local, na mesma escola. As crianças estavam bem mais receptivas e aula se desenvolveu bem harmonicamente. Iniciamos com uma roda, com a música “Fico Assim sem Você’. Caminhamos com “Que Beleza”. Fizemos sincronização com “Palmas’ e com “Espelho”. Na “Roda de Embalo” com olhos fechados, a maioria fechou mesmo!  Fizemos o exercício de “Dar o presente que vem do coração” e foi emocionante. Uma das professoras que pela manhã pareceu inibida diante da proposta, a tarde teve uma participação efetiva, principalmente em relação a um aluno muito tímido, que ao final, estava sorrindo e ficou durante toda a roda final, sem a presença dela ao seu lado.

APAE aula 8
Tarde
15 Participantes, 2 Cadeirantes, a Diretora e 4 Professores
Nos receberam festivamente e com alegria, muitos lembravam do nosso nome e correram ao nosso encontro dando abraços afetivos, principalmente 3 alunos mais comunicativos. Apesar dos problemas com o som e da infra estrutura inadequada: pela manhã sentimos muito frio e o vento prejudicou a aula e dispersou o som, tivemos uma aula bem participativa e alegre.
Aula 9
 25 participantes de 8 a 1º a Diretora e uma professora de São Roque, que a tarde estava ali.
          Foi uma aula bem divertida e novamente o  planejado foi plenamente realizado. A participação em todas as atividades propostas foi efetiva e com boa vontade. Neste dia fomos filmados no início da atividade.
Aula 10
Escola Zilda Lucke Silveira: 24 crianças de 2 a 5 anos e 5 professores

As crianças de 2 a 3 anos ficaram com o Gastón e Fani. 2 professoras
Embora as idades fossem muito pequenas, conseguimos realizar diversas atividades: a “Roda de Nomes”, o caminhar sozinhos e em duplas, a atividade de ‘Espelho”, “Roda de Embalos” e o “Presente Imaginário’. A maioria das crianças participou em todas a  propostas e as professoras em algumas. A aula transcorreu com tranqüilidade e podemos dizer que houve integração e sinergia durante a aula. Foi bastante intenso e emocionante trabalhar com crianças tão pequenas.

As de 4 a 5 ficaram com André e Ana.
         O saco de histórias fascinou a todos e queriam saber tudo que lá tinha no maravilhoso mundo das histórias. Foi uma aula mais lúdica e utilizamos a metodologia utilizada na mesma faixa etária em Porto Alegre. Estavam também muito receptivos e carinhosos.

Conclusão:
          Tivemos uma grata surpresa em trabalhar em Gravatal, onde fomos muito bem recebidos e inseridos. Observamos que há um respeito à vida e aos laços de relacionamento. Os maiores cuidam dos menores, compartilham materiais e não vimos a violência e o bullying que presenciamos em Porto Alegre. Notamos que o meio e o contato com a natureza faz a diferença na qualidade de vida e cidadania.   
            Conseguimos perceber a qualidade de vida e a afetividade com que as crianças são tratadas e o carinho com que tratam uns aos outros. Observamos também o quanto à educação biocêntrica pode contribuir para a construção de um mundo mais afetivo e melhor, onde as relações sociais possam se assentar no afeto e respeito mútuos.       
Fani Tesseler

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